Essa notícia e mais tantas outras sobre quem compra mercadoria sem nota, quem sonega imposto e tudo o que vejo nos grupos em que convivo me fazem concordar com um e-mail que recebi dias atrás: não me venham com essa história de que os políticos são corruptos mas o povo é honesto.
Nós (povo) não somos. Adoramos tirar uma vantagem, pirateamos música, sinal de tv a cabo, compramos celular clonado, vamos ao paraguai e não pagamos as taxas... A única diferença entre nós e os políticos, é que eles têm mais poder e podem roubar milhões. O princípio da corrupção é o mesmo.
O que fazer? Exija sim a honestidade política, a moral e os bons costumes. Mas exija deles e de si . O mundo muda se cada um mudar a si mesmo. Eu, enquanto não puder atirar a primeira pedra, vou ficar bem quietinha :)
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p.s.: Sim, eu sei que muitas das coisas somos "obrigados" a fazer por toda uma questão de acesso a fatores de qualidade de vida e tals. Mas não é só isso, e pouquíssimos são os casos em que se poderia justificar como de "necessidade".
30 setembro 2005
29 setembro 2005
Considerações
Eu acho que a gente veio a esse mundo para ser feliz - dentro das possiblidades, é claro. E mais: acredito mesmo que a gente possa viver muito bem, aprendendo a ser feliz com o que tem e a não deixar a amargura tomar conta quando os sonhos não são realizados.
Sonhar, fazer acontecer, sorrir (não necessariamente nessa mesma ordem). Dica do dia da Sabrina, que dormiu até as 11h e está faceira da vida.
Sonhar, fazer acontecer, sorrir (não necessariamente nessa mesma ordem). Dica do dia da Sabrina, que dormiu até as 11h e está faceira da vida.
26 setembro 2005
Notícias do fundo do meu estômago
Fui no gastro hoje.
Primeiro: ODEIO médico que atrasa.
Segundo: ODEIO quando ele é super querido, simpático e atencioso e não consigo fazer cara feia porque ele atrasou!
Boa notícia: Ao que tudo indica, não precisarei de uma nova endoscopia.
Má notícia: Se o o que tudo indica estiver correto, terei que tomar remédio para o resto da vida.
Primeiro: ODEIO médico que atrasa.
Segundo: ODEIO quando ele é super querido, simpático e atencioso e não consigo fazer cara feia porque ele atrasou!
Boa notícia: Ao que tudo indica, não precisarei de uma nova endoscopia.
Má notícia: Se o o que tudo indica estiver correto, terei que tomar remédio para o resto da vida.
Pra quem gosta de ler... e tem tempo :)
Esse texto aí foi feito a pelo menos 14 mãos, pelo que me lembro. Foi durante a disciplina de contos que fiz na faculdade, nos idos de 1900 e poucos, hehe. O exercício foi muito legal: cada pessoa começava um texto e cada um dos outros alunos escrevia uma parte. No fim, o texto voltava para autor inicial, que devia finalizar a história. Ou seja: apesar de eu achar que ficou bem engraçadinho, só o comecinho e uma parte maior no final são meus :)
Mania de olhar
Tinha mania de olhar. E, nesses tempos, mania de olhar é coisa rara. Porque ela não olhava simplesmente. Ela observava, reparava, enxergava de fato as coisas. Mas ela se sentia muito sozinha nessa mania. Quando perguntava a alguém “Você viu?”, era sempre a mesma decepção: “O quê? Onde?”. Nem mesmo sua mãe, nem ela via. Talvez Guto, sua paixão, compartilhasse com ela essa mania. Mas ele tinha desaparecido... Nunca tirara da cabeça que fora sua mãe quem mandara o garoto para longe. Guto também tinha olhos que não viam nada e que viam tudo. O tudo que ele via não era o tudo, mas parte de um todo. Aí que estava o problema. Os dois viam muitas coisas juntos, e isso assustava sua mãe.
A mãe da garota resolveu levá-la ao psicólogo. Depois da primeira consulta, a filha disse:
- Mãe, eu acho que aquela psicóloga não bate bem da cabeça. Tudo o que eu digo para ela, vira outra história, ela inventa uma coisa bem doida. Eu pensei que eu tinha problemas por ver demais, mas a senhora não imagina os problemas dessa psicóloga. Ela imagina demais.
A mãe teve então certeza que sua filha não estava bem. Conversaram e entraram num acordo: iriam novamente ao psicólogo, mas agora seria um psicólogo homem. Para a garota, tanto fazia, mas para satisfazer a mãe, acabou indo. Chegando no consultório, quase não acreditou quando leu a plaqueta: Dr. Augusto Ferreira. Não podia ser! Se bem que Ferreira é um sobrenome comum, com certeza deveriam haver outros Augustos Ferreira além do seu Guto. Quando viu o doutor, teve a certeza: era mesmo Guto.
Para a felicidade da mãe, as sessões de terapia passaram a ser cada vez mais freqüentes e a melhora no comportamento da menina era notável. A mãe estava mais do que satisfeita ao ver sua filha tão tranqüila, estudando direitinho, cuidando do corpo, fazendo bronzeamento, escolhendo com muito cuidado as roupas novas, especialmente a roupa íntima, pois, dizia ela, “ajudam muito a melhorar a auto-estima”.
O tempo foi passando e a garota estava realmente mudada. Comia como nunca e até engordara um pouquinho, apesar das sessões de ginástica. Mas, sendo uma mãe que não via nada, achou que estava tudo bem. Só que não estava. Certa manhã, a menina acordou gritando e chorando muito.
- Chegou a hora – ela dizia – chegou a hora!
A mãe se desesperou e achou que era uma recaída da filha. Mas, como a filha dizia sentir dor, chamou a ambulância. Quando os médicos chegaram, um disse para o outro:
- Ela está em trabalho de parto! Rápido!
A mãe não entendeu nada e o médico, percebendo sua cara aparvalhada, repetiu:
- Parabéns, logo, logo a senhora vai poder segurar seu netinho!
Dentro da ambulância, a mãe, meio assustada, meio decepcionada, perguntou:
- Minha filha, como isso foi acontecer?
E a garota respondeu, meio sem graça, meio irônica:
- Não sei, mamãe, não vi.
Mania de olhar
Tinha mania de olhar. E, nesses tempos, mania de olhar é coisa rara. Porque ela não olhava simplesmente. Ela observava, reparava, enxergava de fato as coisas. Mas ela se sentia muito sozinha nessa mania. Quando perguntava a alguém “Você viu?”, era sempre a mesma decepção: “O quê? Onde?”. Nem mesmo sua mãe, nem ela via. Talvez Guto, sua paixão, compartilhasse com ela essa mania. Mas ele tinha desaparecido... Nunca tirara da cabeça que fora sua mãe quem mandara o garoto para longe. Guto também tinha olhos que não viam nada e que viam tudo. O tudo que ele via não era o tudo, mas parte de um todo. Aí que estava o problema. Os dois viam muitas coisas juntos, e isso assustava sua mãe.
A mãe da garota resolveu levá-la ao psicólogo. Depois da primeira consulta, a filha disse:
- Mãe, eu acho que aquela psicóloga não bate bem da cabeça. Tudo o que eu digo para ela, vira outra história, ela inventa uma coisa bem doida. Eu pensei que eu tinha problemas por ver demais, mas a senhora não imagina os problemas dessa psicóloga. Ela imagina demais.
A mãe teve então certeza que sua filha não estava bem. Conversaram e entraram num acordo: iriam novamente ao psicólogo, mas agora seria um psicólogo homem. Para a garota, tanto fazia, mas para satisfazer a mãe, acabou indo. Chegando no consultório, quase não acreditou quando leu a plaqueta: Dr. Augusto Ferreira. Não podia ser! Se bem que Ferreira é um sobrenome comum, com certeza deveriam haver outros Augustos Ferreira além do seu Guto. Quando viu o doutor, teve a certeza: era mesmo Guto.
Para a felicidade da mãe, as sessões de terapia passaram a ser cada vez mais freqüentes e a melhora no comportamento da menina era notável. A mãe estava mais do que satisfeita ao ver sua filha tão tranqüila, estudando direitinho, cuidando do corpo, fazendo bronzeamento, escolhendo com muito cuidado as roupas novas, especialmente a roupa íntima, pois, dizia ela, “ajudam muito a melhorar a auto-estima”.
O tempo foi passando e a garota estava realmente mudada. Comia como nunca e até engordara um pouquinho, apesar das sessões de ginástica. Mas, sendo uma mãe que não via nada, achou que estava tudo bem. Só que não estava. Certa manhã, a menina acordou gritando e chorando muito.
- Chegou a hora – ela dizia – chegou a hora!
A mãe se desesperou e achou que era uma recaída da filha. Mas, como a filha dizia sentir dor, chamou a ambulância. Quando os médicos chegaram, um disse para o outro:
- Ela está em trabalho de parto! Rápido!
A mãe não entendeu nada e o médico, percebendo sua cara aparvalhada, repetiu:
- Parabéns, logo, logo a senhora vai poder segurar seu netinho!
Dentro da ambulância, a mãe, meio assustada, meio decepcionada, perguntou:
- Minha filha, como isso foi acontecer?
E a garota respondeu, meio sem graça, meio irônica:
- Não sei, mamãe, não vi.
23 setembro 2005
Saudades...
E sim, Tati, só faltaram vocês...
Esse foi meu último almoço como moradora oficial de Floripa. Um dia muito feliz, apesar da despedida. Um dia cheio de expectativas, de planos e desejos por realizar... Muitos deles já aconteceram. Outros ainda virão. Alguns talvez nunca aconteçam, mas faz parte.
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É, eu ando meio pra baixo essa semana. Teve gripe e eu ainda posso por a culpa na tpm, claro. Mas acho que é bom, válido e necessário parar de vez em quando e analisar as coisas, sob todos os ângulos. Outra coisa que tem atrapalhado é a saudade... Esses dias foram cheios de churrascos e encontros com os amigos daqui. Mas, por mais que goste de todos, eles não têm histórias nossas pra contar. Lembranças conjuntas, fatos que eu possa lembrar junto e me sentir cúmplice. Me senti meio sem referência, sei lá.
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Do André Roca, jornalista e, descubro agora, poeta:
Se eu pudesse...
Se eu pudesse
Com um sopro
Tirar do meu corpo
Tudo que me aflige
Conseguiria, então
Com o vento gerado
Mover uma embarcação
Sem rumo definido
Bem pra longe do meu coração
22 setembro 2005
21 setembro 2005
Ilusões da Vida
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu:
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu.
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu:
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu.
(Ilusões da Vida, Francisco Otaviano)
20 setembro 2005
19 setembro 2005
Milagre, milagre!! (ou: momento Pascoale)
Texto que eu vi hoje:
Quatro detentos fugiram hoje do Presídio Estadual de Candelária. Os presos cerraram as grades e escaparam.
Tá certíssimo. Garanto que, após a fuga, eles trarão muita alegria à sociedade seguindo os passos de Houdini (é assim que escreve?). Ouvi boatos de que eles estão na Inglaterra, tentando integrar a trupe do Copperfield.
--------------------------------
Hoje me senti muito mulherzinha. Fui numa loja de aviamentos e comprei esse kit básico aí da foto. Tem até tesourinha! Não vejo a hora de cerzir meias, remendar bainhas e costurar botões! :)
Só não remendo cueca, que aí é demais!
Quatro detentos fugiram hoje do Presídio Estadual de Candelária. Os presos cerraram as grades e escaparam.
Tá certíssimo. Garanto que, após a fuga, eles trarão muita alegria à sociedade seguindo os passos de Houdini (é assim que escreve?). Ouvi boatos de que eles estão na Inglaterra, tentando integrar a trupe do Copperfield.
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Hoje me senti muito mulherzinha. Fui numa loja de aviamentos e comprei esse kit básico aí da foto. Tem até tesourinha! Não vejo a hora de cerzir meias, remendar bainhas e costurar botões! :)
Só não remendo cueca, que aí é demais!
Ao nobre santo São Pedro
Prezado São Pedro,
Com todo o respeito que tenho pelo senhor, e apesar de certa mágoa pessoal (lembra quando eu morava em Floripa e tinha uma moto e sempre chovia quando eu saía com ela? E quando chovia nos meus finais de semana de folga?), resolvi lhe escrever essa carta. Com todo o respeito (desculpe, peguei o vício de ter todo o respeito assistindo às CPIs), ou o senhor está dando uma de Santo decaído ou aquele alemãozinho safado (o Alzheimer) tá pegando firme aí no céu. Vejamos.
Eu comecei a achar que as coisas estavam indo mal quando os cientistas inventaram que podiam ser mais exatos na definição das estações do ano. Lembro que, na escola, aprendi que o verão começava em 21 de dezembro, o outono em 21 de março, o inverno em 21 de junho e a primavera em 23 de setembro. Fácil, fácil. Aí, de uns tempos pra cá, inventaram que podiam prever melhor os solstícios e equinócios e o verão começou a começar em 20 de dezembro äs 14h53min, o inverno no dia 20 de junho, às 18h37min, e no ano seguinte as datas e horários já mudam novamente. Tá certo que esse pessoal adora avacalhar com as pobres criancinhas da escola, e achei que podia ser só mais uma pegadinha deles.
Outra coisa que eu aprendi na escola: o Brasil tem um clima tropical e, na região sul, há o clima tropical temperado. O senhor lembra a diferença? Eu não lembro muito, mas uma coisa que lembro é que o primeiro tem apenas duas estações bem definidas e o segundo... O senhor lembra, lembra? Pois bem, na região sul, nosso clima tem QUATRO estações bem definidas... Ou tinha, né, mocinho? Pois é aqui que acho que o senhor anda mal: ou o está fazendo de avacalhação, pra ver a gente sair cheio de casaco e depois passar calor, ou então ver todo mundo ficar gripado e com ataque de bronquite por causa das mudanças bruscas, ou o senhor ta gagá mesmo. Aqui, o verão era quente, bem quente, com chuvas no fim do dia; o outono uma estação agradável e pouco chuvosa; o inverno chovia pouco e era muito frio (até geava em Florianópolis) e a primavera não era essa coisa chumbrega que estamos vivendo agora! Esse ano, passei um calor fora de série em julho e, agora que era pra melhorar, vivo morrendo de frio.
Sem querer ofender, São Pedro, se o senhor está gagá, é preciso enfrentar o problema. Não vai adiantar muito ficar mandando furacão nos EUA e ciclone extra-tropical pra assustar o pessoal aqui do sul. Há tratamento e, em último caso, tenho certeza que o senhor encontra um santo à altura do cargo. Não recomendo santas porque Deus me livre de ficar nas mãos de uma mulher durante a TPM dela!
Se a questão é que o senhor decaiu mesmo e anda se bandeando pros lados de Lúcifer, vou já incluir nas minhas preces um pedido para abertura de uma CCI (Comissão Celestial de Inquérito), exigindo sua cassação.
Com todo o respeito ao nobre santo,
Sabrina
18 setembro 2005
Gripe
Todo dia a gente tem que aprender algo novo.Hoje aprendi que xícara quente de chá na mão e espirro não combinam.
O tempo paaasssaaa
Olha a foto que o tio Sérgio desenterrou sei lá de onde... Isso foi em Brasília, 1991. Eu lembro de ter ido passar férias lá com a Tati, mas nem lembrava do Alexandre e do Serginho (primos) terem ido junto... Saudades...
17 setembro 2005
Tá feito - Parte 2
Taí gente. Depois de ficar muito feliz ao perceber que sei mais html do que pensava (o que não significa muita coisa do mesmo jeito, heheheh), terminei de editar a carinha desse blog. Claro que o modelo é pronto, mas dei umas mexidinhas :)
A foto aí debaixo eu queria pôr só no perfil, e agora não posso tirar senão perde o link... Isso eu ainda vou apanhar um pouquinho. Agora, me dêem licença pq estão assando um churrasco e eu tenho que ir lá!
A partir de amanhã, um blog de verdade (reza a lenda)
beijos
A foto aí debaixo eu queria pôr só no perfil, e agora não posso tirar senão perde o link... Isso eu ainda vou apanhar um pouquinho. Agora, me dêem licença pq estão assando um churrasco e eu tenho que ir lá!
A partir de amanhã, um blog de verdade (reza a lenda)
beijos
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