26 julho 2006

28

Daqui a algumas horas (às 10h40min do dia 27, para ser exata), completo 28 anos. De uma forma bem diferente do que sempre imaginei. Quando era pequena, achava que 28 anos já era uma idade bem avançada, e achava que já ia estar casada, com filhos, profissão estabilizada. Mas pelo menos acertei que já estaria formada! heheheh
O aniversário também está sendo bem diferente do que eu achei que seriá há um ano. Ou mesmo há três meses. Mas diferente não quer dizer pior, é apenas isto: diferente. Assim como saudade para mim não quer dizer tristeza. O que não me impede de às vezes eu ficar triste também.

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Da viagem


Hoje dirigi por sete horas, de Porto Alegre a Floripa. Fatos e considerações:

- Consideração 1: quanto melhor a estrada, mais as pessoas acham que podem correr
- Consideração 2: A BR-101 está horrível. Viagem tranqüila, pelo visto, só em 2015 e olhe lá
- Fato 1 (pessoas sensíveis à escatologias, favor parar aqui): estou eu dirigindo tranquilamente quando, pouco antes de Tubarão, um engarrafamento fenomenal. Cerca de 40 minutos parados. E como tragédia pouca é bobagem, o que acontece? Sabrina fica com uma vontade enorme de tirar meleca do nariz. Só que tem um monte de carro em volta (eram duas pistas). Não ia fazer isso, né? E aí que a meleca parece que cresce, sufoca, praticamente impede a respiração. Só deus sabe o que passei para não colocar o dedo no nariz. Mas superei a tentação. E, obviamente, quando o carro começou a andar, esqueci da meleca.
- Fato 2: Para em Imbituba para esticar as pernas, comer uma banana e ligar avisando que, por causa do engarrafamento, vou demorar mais que o previsto. Quando vou ao banheiro, passo por um gramado e piso num cocô. Limpo o sapato e entro no carro. Tudo ok. Depois de recomeçada a viagem, sinto um cheiro horrível de cocô. Mas horrível mesmo. E procuro aqui, procuro ali, e não vejo de onde poderia ser a fonte. Eu tinha certeza que tinha limpado o sapato! Alguns quilômetros depois de fedor, descubro a orgiem: nada mais, nada menos que dois caminhões cheios de porcos à frente (e estava beeeem à frente). Credo.
- Consideração 3: Engarrafamento é chato em qualquer lugar. Mas, convenhamos, ficar engarrafado com a ponte Hercílio Luz ao fundo é muito mais gostoso que na beira do Dilúvio (desculpem o bairrismo, mas, além da saudade, é verdade! heheh)

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Agora, se vocês leram tudo, podem me dar os parabéns! :)

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