20 junho 2006

Copa

Eu gosto de futebol. Gosto de Copa do Mundo. Claro que quero que o Brasil ganhe, embora eu ache que o time não mereça. Mas falta muito para acabar?

14 junho 2006

No centro de tudo

Várias vezes me gabei com os amigos de morar em Porto Alegre há mais de um ano e nunca ter ido ao centro da cidade. O castigo divino veio rápido: em uma semana, tive que ir umas três ou quatro vezes. É o inferno na Terra, e com banquinhas de camelô nas esquinas com o limbo, sem retorno para o céu. Fiquei com saudade do calçadão da Felipe Schmidt em véspera de Natal.

De qualquer forma, já me considero craque. A primeira vez dei duas voltas até achar um estacionamento a oito quadras de onde eu queria ir (chegou uma hora que eu percebi que era mais fácil parar o carro em qualquer lugar e ir a pé!). Na segunda, dei umas três voltas, mas achei um estacionamento na mesma quadra do "alvo". Na terceira ou quarta, não dei volta nenhuma e estacionei a cinco quadras, o que considerei vitória importante considerando que o prédio onde eu ia ficava num local onde não dava para passar de carro.

Depois de conhece o centro, passei a amar ainda mais de paixão o Shopping Total :)

06 junho 2006

Estamos fora do ar

Por motivo de colo de mami maior :)
Estou sem tempo, mas cheia de bobagens na cabeça.. hehehe

01 junho 2006

A maldição das faxineiras

Eu não sei bem o motivo. Lembro sempre de ser bem educada, tratar bem, para mim, não tem esse negócio de "empregado", "subalterno", qualquer coisa do tipo. Quem me conhece sabe bem. Mas, por algum motivo, alguma faxineira lançou uma maldição em mim. E, por isso, eu queria pedir desculpas a toda e qualquer faxineira que eu um dia pensei em chamar para limpar minha casa. Sim, desculpas. Porque, se eu pensei nela, alguma tragédia aconteceu e ela não pôde vir trabalhar.

Começou ano passado. Tinha uma faxineira bem legal. Limpava muito bem. Ela tinha um filho, cuja namorada grávida vivia passando mal. Bem nos dias em que eu marcava a faxina. E pior é que acho que não era mentira não. A guria chegou a entrar em trabalho de parto em um dia marcado, parto prematuro, diga-se. Óbvio que a faxineira não apareceu.

Aí chamei outra. Veio uma vez. Na segunda, não sei quem passou mal. Na terceira, ela tava com alergia, não podia pegar nada químico. Enfim, mais uma vítima.

Aí voltei para a primeira, que, afinal, dava o bolo mais limpava muito bem. Da última vez, o filho dela de 10 anos teve que correr para o hospital, por problema no fígado. Até na fila do transplante o guri tá. Para vocês verem, a maldição não atinge só as próprias, mas também os familiares.
Hoje, em vez de estar aqui no computador, deveria estar ajudando a faxineira. Fui dormir às 4h, acordei às 8h para esperar a menina (sabe qdo tu engrenas no sono e qdo o despertador toca a primeira coisa que tu pensas é que é o fim do mundo, não sabe quem é, para onde vai, nem porque diabos esse alarme tá tocando? pois é, acordei assim).

Ela chegava entre oito e oito e meia. Nada. Deu 9h, nada. 10h, nada. Às 11h, a confirmação: ontem ela torceu o pé. Não podia nem levantar. Às 12h eu pensei em chicotear as próprias costas, em forma de penitência...